quarta-feira, 21 de março de 2018

Vamos filosofar... Como devemos viver nossa vida?

A vida tem sons, que pra...
imagem do google

Como devemos viver nossa vida? Cabe a nós decidir.

Como já ouvimos dizer que a vida é um bem precioso, que devemos cuidar e leva-la com mais tranquilidade. Para uma pessoa normal tudo bem, eu acho, mas para um pai ou mãe é quase que impossível. 
Vivemos de acordo como nos programam, é um vai e vem de afazeres que ficamos como robôs para cumprir as etapas do que está programado para o dia. Caso dê uma pane, tudo sai do controle virando uma grande confusão. Já a parte da diversão, bom esta fica para o final do expediente. Vivemos de acordo com o desejo de nossa família e o melhor para ela é o que almejamos... Sempre. 

Neste mar de afazeres e emoções vamos remando, às vezes contra a maré, mas se faz necessário para chegar ao nosso objetivo. O tempo vai passando olhamos para o relógio biológico e misericórdia, o tempo passou e nem percebemos. Vamos envelhecendo e nem percebemos, talvez percebemos e ignoramos este detalhe, o que importa? O que acho engraçado é quando falo minha idade para uma pessoa mais velha do que eu, diz que sou nova ainda, mas se digo para alguém mais novo percebo o olhar um espanto como de dissesse "tudo isso?". 
Há não! Não vamos filosofar sobre a velhice e sim sobre a vida. 
Outro dia assisti a um filme que se chama "Meu pai, uma lição de vida". Uma sinopse bem precisa, para não deixar vazar um spoiler do filme.

A mãe já idosa tem um enfarte e é internada. O filho um executivo muito ocupado passa a tomar conta de seu pai, a mãe melhora e o pai descobre um câncer, então ao descobrir a terrível doença, resolve aproveitar sua vida. O filho descobre que o pai é esquizofrênico, pois em seu subconsciente ele criou um mundo onde é fazendeiro e vive uma vida feliz, onde sua esposa é dedicada e doce bem ao contrario da mãe no mundo real, controladora e que se importa muito com a opinião dos outros. Quando ela diz que quer seu marido de volta, o filho lhe diz que pela primeira vez o pai esta sendo ele mesmo, viveu cinquenta anos vivendo como ela queria e agora ele queria viver, aproveitar o restinho de vida que ele ainda possuía. Um final surpreendente. 

Voltando para filosofar sobre a vida, passamos por um bom tempo tentando fazer com que o outro seja feliz e acabamos por deixar passar toda emoção que a vida nos proporciona, nosso livre arbítrio. Não há a necessidade de desistir do que esta fazendo, mas poderia ser de uma maneira mais divertida para você e para sua família. Quando nos sobrecarregamos ficamos amargos e distantes, quando não podemos nos divertir acabamos como se fossemos marionetes nas mãos das pessoas. Não devemos controlar a vida de alguém e muito menos que esta o controle. 

Se você ama a pessoa que está ao seu lado, não faz de você seu dono e muito menos um objeto da casa que está a sua disposição. Preste atenção para não ser escravizado e também para não escravizar aqueles que fariam tudo por você. 

Para retomar as rédeas da sua vida não há a necessidade de se fazer uma guerra, um dialogo já é o bastante, agora caso as pessoas a sua volta não queiram respeitar as suas vontades, com certeza você está com as pessoas erradas, vice- versa, serve para você também. 

Quando há o diálogo, a verdade, o respeito e através disso tudo há o entendimento para o bom viver e conviver. 

Simples assim...

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Alguém disse: A vida é basicamente uma montanha russa. Tem seus altos e baixos, e o mais importante: você tem que fazer o ingresso valer a pena.

2 comentários:

  1. Verinha, excelente reflexão sobre como devemos encarar a vida, de forma leve e honesta, diferente daquilo que a sociedade moderna nos conduz todos os dias!

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    1. E não é? Também temos vontades e desejos, o que não podemos anular o que queremos para agradar alguém. A frustação nos deixam doentes e a felicidade nos renova. Não é tão complicado assim. Obrigada amigo e vamos que vamos.

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