quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Sobre pessoas e livros...

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“O livro alimentava minha imaginação. Toda a minha imaginação comia, comia e comia e de barriga assim toda cheia, me levava pra morar no mundo inteiro…!”
Lígia Bojunga Nunes



       Lembra-se de seu tempo de quando era criança. Na época que não sabia ler, olhava para as figuras tentando entender do que se tratava a historia, já eu, era muitas vezes frustrante, não havia ninguém que as lessem para mim. No período que ingressei na escola, comecei a aprender sobre as letras com muita facilidade e em pouco tempo já estava formando algumas palavras, o livro didático da época era "Caminho suave", em que idade começou? Não lembro, já faz muito, muito tempo. Lembro-me também do livro com o titulo "Lucia já-vou-indo" foi um dos que guardo até hoje na memória. Depois os livros de Monteiro Lobato, foram os melhores livros da minha vida, acho que podem ser comparados aos do Harry Potter nos tempos de hoje, como minha filha ficou ao ganhá-los de presente, maravilhada, assim aconteceu comigo também. Os livros que lemos, aqueles que nos marcam, nunca são esquecidos. Mas enfim, onde quero chegar com este texto? Neste nicho de ideias aleatórias peço que apenas reflitam comigo.

       Aprendi com muitas pessoas no decorrer do meu caminho que a leitura é um processo de ampliação, aberturas para si mesmo e para intermináveis possibilidades, o caminho para um potencial pleno e elevado. Que é importante para vida pessoal e profissional. Comprovadamente senti isso, percebi o quanto abriu minha mente e minha capacidade de ser critica, aprendendo a buscar a verdade questionando e refletindo sobre cada assunto. 

       Então vemos que a leitura amplia realmente nosso conhecimento, porem não é capaz de nos tornar pessoas humildes, pois esta qualidade nasce com a pessoa. Então não importa os números de livros que você já leu jamais te torna um intelectual se não tiver a capacidade de entendê-lo, de ter uma visão critica sobre o mesmo, pois um livro lido perde seu encanto se não o podes compartilhar suas ideias. Ele se torna obsoleto, sem uso para o que realmente importa. 

       Um dia alguém me perguntou qual gênero literário era a minha cara, não soube responder, pois leio de tudo um pouco, sou uma devoradora de livros, mas nem por isso me considero boa escritora nem pensar, longe disso. Como dizia Gil Gomes: Eu leio tudo, entendo tudo, só não sei escrever. Mas acredito que já melhorei muito, evoluindo conforme vou adquirindo conhecimentos e nunca é tarde demais para aprender.

       Poderia ficar aqui escrevendo por horas, mas ficaria um texto enfadonho, batendo sempre na mesma tecla, o objetivo é uma troca, pois cada pessoa tem seu próprio nicho de ideias, tem muito a aprender como também a ensinar. Vamos lá?


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A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde.
 André MauroiS


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4 comentários:

  1. Verinha, excelente texto! É bem verdade que o hábito da leitura é libertador, expande consciências e nos torna mais preparados. Quanto características como a humildade creio que uma leitura de coração e mente aberta pode fomentar o desejo em melhorar e progredir como pessoa, no entanto o que mais vejo são pseudo sábios exibindo suas bibliotecas no salto alto do ego e da prepotência!

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  2. Obrigada Flavio, bem isso, as pessoas com seus egos elevadíssimos se sentem no direito de corrigir ou menosprezar a escrita do outro.Temos que ter a humildade de mostrar outros caminhos que nos levam a conhecer o jeito correto de escrever e é fazendo muitas leituras que vamos conhecendo as palavras. Há muitos professores de português neste mundo.

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  3. Ótimo texto, Vera!

    A leitura abre as mentes? Sim.. Mas na realidade, esta é uma porta que só abre por dentro. Quem tem de destrancá-la somos nós, leitores. Sem humildade e abertura para diferentes diálogos, seremos apenas ignorantes letrados.
    Abraços!

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    1. Bravo Mari, está é a ideia. Obrigada pelo comentário pertinente. Abraços.

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